domingo, 25 de janeiro de 2015

Após a incubação com a curcumina no laboratório, verificaram que houve um aumento significativo de absorção de beta-amilóide pelos macrófagos na metade dos pacientes (Extraído do artigo, a seguir, publicado:

 


ALZHEIMER
Em Los Angeles, os pesquisadores testaram a atividade anti-amilóide de macrófagos retirados de pessoas com doença de Alzheimer. Após a incubação com a curcumina no laboratório, verificaram que houve um aumento significativo de absorção de beta-amilóide pelos macrófagos na metade dos pacientes. Logo, a curcumina agiu no problema central da doença, promovendo uma limpeza de beta-amilóide.
Dr. Luis Romariz, médico, pós-graduado pela Harvard Medical School e pela Medical School of Yale University, informa que: “A curcumina é mais efetiva a inibir as placas cerebrais do que outros tratamentos para o Alzheimer. O seu baixo peso molecular e a sua estrutura polar permite que passe a barreira hematoencefálica e se ligue à proteína beta amiloide. Os sintomas do Alzheimer causados pela inflamação e oxidação são eliminados pela curcumina (…) os cientistas da UCLA testaram os efeitos da curcumina em células isoladas chamadas macrófagos (tipo de glóbulo branco responsável que está encarregue da limpeza dos tóxicos celulares tais como a proteína amiloide) e as amostras de sangue destes doentes de Alzheimer revelaram melhorias dramáticas após serem tratadas com curcumina.”
Fonte:

quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Estudo traz descoberta promissora no combate ao Alzheimer

Pesquisa de laboratório descobriu um composto orgânico capaz de evitar o acúmulo de metais fisiológicos no cérebro, o que pode ajudar a retardar a progressão da doença

Publicado em 12/11/2014, às 19h15


Da ABr

Novas e promissoras perspectivas no tratamento da doença de Alzheimer foram apresentadas nesta quarta-feira (12) durante o Primeiro Encontro sobre Envelhecimento e Doenças Neurodegenerativas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Pesquisa de laboratório descobriu um composto orgânico capaz de evitar o acúmulo de metais fisiológicos no cérebro, o que pode ajudar a retardar a progressão da doença.
A pesquisa é fruto de parceria entre o Departamento de Química do Centro Técnico Científico da PUC-Rio e o Instituto de Biologia Molecular e Celular de Rosario, na Argentina.
Um dos coordenadores da pesquisa, Nicolás A. Rey, explicou que os testes experimentais comprovaram que o composto hidrazona mostrou-se eficaz no sequestro dos biometais zinco, cobre e ferro da beta-amiloide, proteína encontrada em grande quantidade nos pacientes com Alzheimer. "Os metais que se acumulam na beta-amiloide produzem radicais-livres, que atacam os próprios neurônios", explicou ele.
Os pequenos agrupamentos de beta-amiloide podem bloquear a sinalização entre as células nas sinapses, que é o primeiro passo para a série de eventos que leva à perda de neurônios e aos sintomas da doença. Nicolás disse que "o hidrazona tem boa absorção no cérebro, não é tóxico, e seu processo [de produção] é ambientalmente correto e de baixo custo".
Após testes preliminares em animais, a reação do grupo de controle foi muito positiva, segundo o cientista, sem mortes ou doenças entre os ratos que receberam enormes doses da substância. Os testes devem durar mais um ano e meio, e nesse período a equipe vai buscar parceiros para a fase de testes farmacológicos na busca por drogas anti-Alzheimer.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Transfusão de sangue: o que é? Como ela é feita? Quando ela deve ser feita? Existe alguma complicação possível?

Transfusão de sangue: o que é? Como ela é feita? Quando ela deve ser feita? Existe alguma complicação possível?
O que é o sangue?
O sangue é um tecido vivo e renovável que circula ininterruptamente pelas artérias, veias e interior do coração, sob a forma líquida, levando oxigênio e nutrientes a todas as partes do corpo e conduzindo o gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões. Ele é composto de várias partes chamadas plasma, plaquetas, hemácias, leucócitos etc., cada uma delas com funções específicas. Além disso, carrega proteínas, elementos do sistema imunológico e fatores de coagulação, entre outros. O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, como vértebras, costelas, bacia, crânio e esterno.
O que é transfusão de sangue?
Transfusão de sangue é o ato pelo qual o médico transfere certa quantidade do sangue total ou de alguns dos seus componentes e derivados (plasma, plaquetas, hemácias, leucócitos, albumina, fatores de coagulação etc.) de um indivíduo, chamado doador, para o sistema circulatório de outro indivíduo, chamado receptor.
O único substituto para o sangue de uma pessoa é o sangue compatível de uma outra pessoa que só pode ser administrado por meio de uma transfusão venosa.
Como se faz a transfusão de sangue?
O sangue é colhido de um doador humano e conservado no interior de uma bolsa plástica descartável contendoanticoagulante e conservante.
O doador não corre nenhum risco de contaminação, porque todo o material utilizado é descartável. Ele deve ter idade entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, estar em bom estado de saúde, não ser dependente de tóxicos, não estar tomando certos medicamentos e realizar apenas "sexo seguro". Os doadores devem ser previamente examinados e vários exames de laboratórios devem ser feitos para se constatar se ele está em boas condições de saúde e que o sangue não se acha contaminado.
A gravidez, as cirurgias recentes, a hipertensão ou a hipotensão arterial, o uso de drogas ou de determinados medicamentos e a anemia, só desqualificam o doador temporariamente, até que o problema seja superado.
O sangue em bom estado, ou alguns de seus componentes, pode então ser transfundido em uma ou várias pessoas que necessitam. Antes do início de uma transfusão deve ser feito um exame para assegurar a compatibilidade entre o sangue do doador e o do receptor. O sangue deve, então, ser administrado por meio de uma cânula do calibre apropriado, por via intravenosa. O volume a ser transfundido e o tipo de transfusão a ser feita devem ser determinados pelo médico. O mais comum é que sejam administrados de 450 a 500 mililitros desangue total, num período de quatro horas. Um anti-histamínico pode ser dado ao receptor antes da transfusãopara impedir ou minimizar possíveis reações indesejáveis. O paciente geralmente está internado em um hospital ou recebe a transfusão em um hemocentro, em regime de hospital-dia, sempre a critério médico.
Quando se deve fazer uma transfusão de sangue?
As transfusões de sangue são realizadas com o intuito de restaurar os níveis de sangue no organismo, aumentar a capacidade de transportar o oxigênio, melhorar a imunidade ou corrigir distúrbio da coagulação. Em algumas situações, as transfusões de sangue são salvadoras, como na perda maciça de sangue em uma hemorragiamaciça, por exemplo. As transfusões de componentes específicos são determinadas pelo médico de acordo com a doença do paciente. Os Bancos de Sangue necessitam de uma quantidade muito grande de sangue para suprir as necessidades da população, devido ao grande número de acidentes e doenças que demandam transfusões. Para algumas funções do sangue não existem substitutos, mas a transfusão, quando possível, é uma terapia cada vez mais útil e mais usada para tratar os efeitos causados por grandes hemorragias, algumas doenças hematológicas (doenças do sangue) e estados de choque. Também é usada em cirurgias, traumatismos ehemorragias digestivas em que tenha havido perda de grande quantidade de sangue. Em certas condições (como na hemofilia, por exemplo), a transfusão de um determinado componente é preferível à do sangue total porque ela supre a necessidade específica do paciente e evita o desperdício dos demais. Esses componentes podem ser: hemácias, plaquetas, leucócitos, fatores de coagulação ou plasma fresco congelado, conforme as necessidades. Algumas pessoas podem requerer frequentes transfusões de sangue total ou de derivados dosangue.
Quais cuidados são essenciais numa transfusão de sangue?
O sangue do doador deve ser examinado quanto a ser sadio e não portar agentes patógenos de enfermidades transmissíveis. Quando da administração da transfusão deve ser observado se há compatibilidade entre osangue do doador e o do receptor.
Quais são as complicações possíveis de uma transfusão sanguínea?
As transfusões de sangue não são uma prática isenta de riscos, embora a possibilidade de complicações seja pequena, desde que a transfusão obedeça aos critérios técnicos corretos. As transfusões só devem ser feitas quando se acredita que os benefícios serão maiores que os riscos. Os riscos mais importantes são devidos a falhas técnicas ou à manipulação inadequada do sangue, que pode levar a contaminações ou a hemólises. As doenças e infecções mais passíveis de transmissão são hepatite, AIDS, citomegalovírus, hemocromatose einfecções virais, entre outras. No entanto, mesmo as transfusões feitas corretamente podem desencadear algumas reações, habitualmente ligeiras e transitórias. As mais comuns delas consistem em uma febre ou uma breve reação hemolítica, ambas autorresolutivas.
Há outros riscos a serem avaliados pelo médico, que se devem à doença do paciente, como a sobrecarga de volume num paciente com insuficiência cardíaca congestiva, por exemplo. 
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 - Atualizado em 19/02/2014
ABC.MED.BR, 2014. Transfusão de sangue: o que é? Como ela é feita? Quando ela deve ser feita? Existe alguma complicação possível?. Disponível em: . Acesso em: 6 jan. 2015.