segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Alzheimer: Metais pesados e sua quelação pela clorela

Algumas das causas mais conhecidas da doença de Alzheimer e da demência são:
  • falta de oxigênio (à medida que o corpo envelhece, menos oxigênio é absorvido);
  • derrame;
  • drogas ilícitas;
  • drogas prescritas;
  • dieta acidífera e falta de substâncias que alcalinizam o corpo, o que leva ao desenvolvimento de leveduras, fungos, bolor e bactérias;
  • aspartame, glutamato monossódico, proteína vegetal hidrolisada (HVP), cisteína;
  • ácidos graxos trans (gordura hidrogenada), encontrados em margarina, pasta de amendoim e quase todos os alimentos processados, inclusive óleo de canola;
  • metais pesados, como mercúrio, chumbo (encontrado em chocolate, entre outras coisas).

METAIS PESADOS: OS GRANDES VILÕES

Há várias décadas os metais pesados são a principal causa do Alzheimer e da demência, e talvez da doença de Parkinson e de outras doenças do cérebro.

Duas das principais fontes de metais pesados no nosso organismo são o amálgama dental (restaurações prateadas de dentes) e as vacinas.

Quando o cérebro recebe todo o oxigênio de que precisa, a mente é clara e aguçada. Porém, quando elementos como os citados anteriormente, sobretudo os metais pesados, bloqueiam o fluxo de oxigênio no cérebro, problemas maiores surgem.

Chumbo, mercúrio, alumínio, flúor e outros metais pesados são a principal causa da doença de Alzheimer. Os metais pesados entram no corpo por diversas maneiras, mas principalmente por meio:

  • do amálgama dental (mercúrio);
  • de utensílios para cozinhar (alumínio, ferro);
  • de alimentos que comemos e das coisas que bebemos – alimentos industrializados, enlatados, com agrotóxico (mercúrio, alumínio, etc.);
  • do ar poluído que respiramos (chumbo e muitos outros).

Mercúrio

O maior culpado pela doença de Alzheimer e pela demência é o mercúrio, liberado sobretudo pelo amálgama dental (prata).

No mundo, há mais de 4.000 trabalhos de pesquisa indicando que o mercúrio é uma substância altamente tóxica.

Veja o que o Dr. Michael Ziff (http://www.whale.to/a/toxic_dentistry.html) diz sobre tal assunto: "Você não poderia pegar um termômetro que estivesse vazando, colocá-lo na sua boca e deixá-lo lá 24 horas por dia, 365 dias por ano. Contudo, isso é exatamente o que acontece quando uma restauração de amálgama é colocada na sua boca”.

As obturações dentais de amálgama contribuem com mais mercúrio para o corpo humano do que todas as outras fontes combinadas (dieta, ar, água, vacinas, etc.). Essas obturações contêm 50% de mercúrio (mais neurotóxico do que o chumbo, o cádmio e o arsênico).


A combinação do alumínio com o flúor

Pesquisas constataram que existem altíssimas concentrações de alumínio no cérebro dos doentes de Alzheimer e de outras vítimas de doenças neurológicas, inclusive aids; bem como mostraram que a doença de Alzheimer veio depois que as pessoas começaram a usar panelas de alumínio, metal que se multiplica em contato com o flúor presente na água.

O alumínio não é tecnicamente um metal pesado, mas é tão tóxico que muitas pessoas o categorizam como tal.


LEVEDURA, FUNGOS E BOLOR

Devido às "modernas" práticas agrícolas, ao processamento de alimentos, etc., praticamente todo mundo tem levedura e fungos no corpo. Além disso, muitas casas têm bolor crescendo nas paredes e ninguém percebe isso.

Certas leveduras e fungos produzem compostos químicos venenosos (micotoxinas) e os liberam no ar e no corpo.

Para se livrar da levedura e dos fungos, a solução é adotar dietas altamente alcalinas e evitar (ou pelo menos cortar) açúcar, produtos lácteos, carne (que é acidífera), alimentos refinados, entre outros – que alimentam as leveduras, os fungos e o bolor.

Existe uma grande variedade de alimentos e suplementos que matam leveduras e fungos, como extrato de semente de grapefruit, hidraste, nogueira-preta, alho e equinácea.


TRATAMENTOS

A primeira atitude a se fazer no caso da doença de Alzheimer e da demência é retirar os metais pesados do sangue.

Para isso, pode-se fazer a terapia da quelação – injeção intravenosa dada por um médico, que geralmente trabalha com medicina ortomolecular. A quelação, porém, pode retirar também elementos importantes para o organismo, como o zinco, razão pela qual não é recomendada por alguns especialistas.

A clorela também promove a quelação. Começa-se com dois a três gramas por dia e vai-se aumentando devagar (para evitar diarréia) até chegar a quinze ou vinte gramas ao dia. A vantagem é que, como a clorela é um alimento, pode-se tomá-la sempre.

É muito importante também trocar o amálgama dental (prata) por resina. Entretanto, como uma grande quantidade de mercúrio é liberada durante a retirada do amálgama, é preciso tomar três cápsulas de carvão vegetal antes e depois do procedimento. O carvão vegetal age como uma esponja, agarrando as partículas de metais que respiramos durante o procedimento. Outra sugestão é ingerir de vinte a trinta gramas de clorela (lembre-se de que demora-se um pouco a atingir essa quantidade, como visto acima) tanto antes quanto depois, para quelar as altas quantidades de mercúrio que serão liberadas. (Leia neste blog uma matéria sobre clorela.)

No caso de pessoas muito idosas, a remoção do amálgama dental não é muito indicada. O ideal é submetê-las a um programa agressivo de quelação.

Outro alimento que ajuda na retirada dos metais pesados é a maçã. Coma muita maçã (sem casca, se não for orgânica).

Também é importante trocar todas as panelas de alumínio (veja matéria neste blog) e não consumir alimentos armazenados em latas de alumínio.

Por fim, deve-se eliminar de vez da dieta alimentos que contenham aspartame, glutamato monossódico, proteína vegetal hidrolisada e cisteína, bem como evitar açúcar e produtos lácteos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Uma abordagem única para a desintoxicação de metais

O trabalho da minha vida tem sido em desintoxicação de metais pesados. Há ampla documentação que todos, criança e adulto, terão prováveis benefícios diminuindo seu nível de metais pesados através de desintoxicação com alguma forma de quelação.

Embora eu tenha estado envolvida em investigar o metabolismo mineral por 35 anos, há novos desenvolvimentos ocorrendo constantemente.

Alguns deles são tão poderosos que requerem uma completa reavaliação de tudo o que nós pensamos que sabíamos sobre os efeitos adversos de investigar os metais para nossa saúde. As crianças autistas são um caso pertinente.

Depois de uma vida toda de pesquisa em minha área, meu trabalho com o Dr. AmyYasko tem trazido novas informações tão radicais a minha atenção que eu sou forçada (aos 69 anos) a ajudar a reeducar o mundo, e reescrever livros sobre assuntos como a toxicidade do chumbo e mercúrio.

Graças ao trabalho da Dra. Yasko, nós agora temos validação científica de que tudo o que nós sabíamos sobre os metais pesados, e como diagnosticar e tratar estes problemas, era incompleto.

Ela tem pacientes em que, de acordo com as velhas regras, baixos níveis de metais na urina depois de um teste deveria indicar que a desintoxicação do metal pesado para aquele paciente teria sido uma séria perda de tempo e dinheiro.

A Dra. Yasko, com a ajuda de pais dedicados, descobriu que os testes de urina provocados para metais pesados pode as vezes não significar nada.

Ela tem demonstrado que o RNA baseado na desintoxicação de metal pode remover grandes quantidades de metais tóxicos das crianças que receberam quelação agressiva anterior e ainda não estão mostrando bons benefícios clínicos.

Estes resultados vieram mesmo depois do processo de DMSA ou DMPS, freqüentemente dados por injeção e tiveram efeitos apenas secundários.

Os efeitos tóxicos dos metais pesados, incluindo o mercúrio, têm sido bem caracterizados e documentados pela Dra. Amy Holmes e Dra. Stephanie Cave entre outros.

A capacidade (ou carga) de metal pesado das nossas crianças está agora sendo abertamente conhecida pelo EPA em suas afirmações que acima de 600.000 bebês nascem todo ano com níveis elevados de mercúrio.

As fontes deste mercúrio são onipresentes uma vez que nós lançamos cerca de 600 toneladas de mercúrio no ar anualmente apenas ao queimar carvão para nossa eletricidade.

Embora as crianças autistas geralmente não revelam níveis significativos no cabelo (uma vez que elas parecem ter um defeito em sua habilidade de desintoxicar o mercúrio) elas, como todo mundo no planeta, carregam níveis mais altos de todos os metais pesados tóxicos que qualquer humano há 400 anos atrás.

O chumbo também tem uma média de concentração1000 vezes mais alta em todos os ossos humanos testados em qualquer lugar da terra hoje do que há 4 séculos atrás.

Os níveis de chumbo, mercúrio e cádmio são todos encontrados em concentrações muito maiores do que o recomendado para a boa saúde e longevidade.

Estes metais pesados estão contribuindo para a epidemia de doenças degenerativas que nós estamos vendo hoje em todo o país e em todas as idades.

Os metais tóxicos acumulam-se em nossos corpos durante nosso tempo de vida, começando com as quantidades que recebemos de nossas mães durante a gravidez; metais que nós recebemos durante a vacinação e os metais que nós consumimos e respiramos todo dia.

O Dr. David Steinman e o Dr. Samuel Epstein escreveram um guia compreensivo para as toxinas em nossas vidas diárias que adiciona a isto o peso tóxico total do corpo.

Muitos dos sintomas vistos no autismo lembram aspectos da toxicidade por metal pesado.

Um número de protocolos de tratamento para o autismo inclui quelação de metal e desintoxicação e tem se mostrado bem sucedido por ajudar a reverter os sintomas do autismo.

Nós escolhemos não usar agentes de quelação intravenosa quando possível, e focar no uso do EDTA administrado topicamente e oralmente como nosso principal quelador de metal pesado.

Em nosso livro “O quebra-cabeça do autismo: colocando tudo junto”, a Dra. Yasko e eu apresentamos um registro que inclui uma abordagem para a desintoxicação de metal que nos permite localizar metais que podem ser seqüestrados por vírus no corpo.

Nós descobrimos que nenhum dos queladores disponíveis elimina estes metais “determinados”, portanto nós desenvolvemos um processo baseado no RNA, oral e único para ajudar o corpo a lidar com estas infecções crônicas.

Nós estamos contentes com o sucesso que esta nova abordagem está apresentando e temos visto melhorias clínicas junto a aumentos significativos de excreção fecal ou urinária dos metais tóxicos.

Estes resultados nos sugerem que estas infecções crônicas têm sido eficientemente ligadas a metais tóxicos no corpo onde nenhum agente quelador parece ser capaz de removê-los eficientemente.

Nós temos visto estes resultados até mesmo em pacientes que passaram por extensivo DMPS parentalmente administrado, ao ponto que outros têm sido convencidos que o mercúrio não era mais um problema.

Mesmo nestes pacientes previamente tratados, nós estamos encontrando liberação substancial de mercúrio conforme a carga viral está sendo reduzida.

Com esta eliminação do vírus e dos metais pesados nós também temos visto sintomas de pacientes melhorarem dramaticamente.

Tem-se suposto que o thimerosal (o mercúrio - contendo o uso preservativo em muitas vacinas) tem se transformado em ethyl mercury no corpo, e o ethylmercury liberado causa os problemas tóxicos.

Não há evidência suficiente no momento para provar que este processo de degradação chegue ao grau absoluto.

Uma explicação possível para a forte associação entre vírus e metais que nós observamos é que uma porção de thimerosal não deve se transformar completamente em ethylmercury.

Um thimerosal intacto pode imitar os reais obstáculos construídos para a síntese do RNA ou do DNA.

Estes obstáculos construídos pelo thimerosal conteriam a molécula de mercúrio criando potencialmente uma condição onde o mercúrio seja integrado aos ácidos nucléicos, DNA ou RNA.

A falta de obstáculos construídos pelos ácidos nucléicos adequados devido a mutação do MTHFr da maioria se não todas estas crianças podem ser uma persuasão extra para o corpo usar obstáculos não naturais.

Os nucleotídeos tratados com mercúrio poderiam ser incorporados no DNA ou RNA do corpo, ou no DNA ou RNA dos vírus no corpo.

Se isto ocorre poder-se-ia esperar uma situação onde o mercúrio esteja solidamente ligado ao corpo e difícil de remover.

Como uma alternativa a sua incorporação potencial ao DNA e RNA, estas bases de ácidos nucléicos tratados com mercúrio poderiam também interagir e desativar várias enzimas no corpo.

Servindo como “imitadores de nucleotídeos”, os nucleotídeos com mercúrio têm a habilidade de interagir com a enzima TS (thymidylate synthetase), ou com a enzima HGPRT (hypoxanthine guanine phosphoribosyl transferase).

Se este fosse o caso, então poderia se esperar que haveria desequilíbrios adicionais na metilação e no metabolismo purine.

Se os nucleotídeos com mercúrio interagem com TK (thymidine kinase), haveria o potencial para causar dano ao hóspede (o corpo humano) sem danificar o vírus. (Uma quantidade de vírus de herpes tem se mostrado com falta de um gene TK e portanto são resistentes aos efeitos na enzima TK, sob condições em que o corpo humano ainda estaria suscetível.)

Um terceiro mecanismo pelo qual a infecção viral crônica pode levar a observada retenção de metais pesados envolve as proteínas metallothionein hospedeiras.

Os vírus mostararam induzir a síntese das proteínas hospedeiras metallothionein (MT).

As proteínas MT ajudam a desintoxicar os metais pesados incluindo o mercúrio e a equilibrar o zinco e o cobre no corpo. Está documentado que a infecção viral pode causar um aumento no nível de proteínas MT que é controlada pelo vírus. As proteínas MT que são acionadas na resposta a infecção viral são capazes de reter os metais pesados no corpo. No entanto, diferentemente das proteínas MT que são feitas em resposta aos sinais celulares, estas MT ativadas por vírus podem agir para retirar os metais dentro da célula. É importante lembrar que os vírus são parasitas; eles não são organismos vivos por si. É no melhor interesse do vírus manter o “hospedeiro” (neste caso a criança) imuno comprometido a fim de que o vírus continue a ter um lar. Se o vírus fosse capaz de ajudar nos metais pesados dentro das células, ele certamente ajudaria a manter o hóspede imuno-comprometido. Esta última associação das proteínas MT vírus e metais pesados poderia também ajudar a explicar a falta de proteínas MT hospedeiras disponíveis em crianças autistas descrita pelo Dr. Bill Walsh. Se a infecção viral tem exigido a síntese da MT hospedeira, isto resultará na diminuição observada em níveis de MT hospedeiras.
Se qualquer um dos cenários descritos acima estiver ocorrendo, ajudaria a explicar a dificuldade em remover os metais pesados das crianças autistas. Seria necessário eliminar o vírus crônico para erradicar inteiramente os metais pesados do corpo.
Há um certo número de agentes que são corretamente utilizados para a quelação dos metais pesados incluindo DMSA, DMPS, EDTA, glutathione, alpha lipoic acid e alho. Cada um destes agentes tem capacidades antivirais. O alho é bem conhecido como um suplemento nutricional, antibacterial, antifungo, antiviral. O glutathione é um dos mais importantes mecanismos de defesa do corpo contra os vírus. Há exemplos na literatura do EDTA extraindo vírus das células. O DMSA, que é amplamente apoiado como único quelador de mercúrio, tem sido descrito por ter atividade antiviral, mais especificamente atividade anti-retroviral (o sarampo e a caxumba são retrovírus). O DMSA é comumente usado para ajudar a quelar os metais pesados e para a desintoxicação em crianças que exibem comportamento autista.

No entanto, é importante entender que o DMSA tem sido mostrado como o que aciona o mediador inflamatório TNF alpha, assim seria importante ter precaução e adicionar agentes que efetivamente podem reduzir e/ou controlar inflamação quando usar o DMSA.

Nós temos sido capazes de efetuar este efeito anti-inflamatório consistentemente e convenientemente em todos os nossos pacientes com um produto líquido oral baseado no RNA que é facilmente adicionado ao programa de tratamento para todas as crianças, uma vez que ele pode mesmo ser adicionado a comida.)

O DMPS está também listado na base de dados terapêutica NIAID como atividade antiviral contra o HIV.

Ambos os DMSA e o DMPS têm efeitos colaterais em potencial e deveriam ser usados com precaução e sob o cuidado de um médico familiar com registros de quelação.

É possível que todos estes agentes queladores ajam tanto para quelar os metais pesados como para acionar o vírus crônico contendo os metais do corpo.

A “erupção cutânea” com a qual muitos dos pais de crianças autistas estão familiarizados, pode na verdade ser em parte uma erupção viral, conforme o vírus crônico é eliminado do corpo.

Brooks e seus colegas têm demonstrado uma estratégia para eliminar as reservas crônicas de retrovírus no corpo que servem como uma fonte para infecção viral renovada.

O trabalho deles tem mostrado que ativando as células latentemente infectadas torna-as suscetíveis a terapia e esvazia o volume do reservatório das células infectadas.

Expandindo esta filosofia, nós descobrimos que é possível sustentar o corpo com suplementos que ajudariam a erradicar o reservatório latente do vírus.

Conforme o vírus é eliminado, nós vemos uma liberação de metais armazenados do corpo.

Os suplementos são adicionados durante esta fase para ajudar a eliminar os metais e os vírus crônicos.

http://www.google.com.br/#hl=pt-B

Selênio: contribui para a eliminação dos metais pesados do organismo, além de proteger o coração e favorecer o sistema imunológico

- Selênio: além de proteger o coração, favorecer o sistema imunológico ou eliminar os metais pesados do organismo, provavelmente ajuda na prevenção do câncer, como o de cólon, próstata ou pulmões. Sem ele o organismo não pode produzir glutation, um dos melhores anti-oxidantes. Alimentos ricos em selênio são: a aveia, o arroz integral, os pêssegos e a Castanha do Pará.

Existem ainda dezenas de anti-oxidantes, todos eles disponíveis nos alimentos, sem necessidade de se ingerir complementos em cápsulas.


Fonte: hepato.com
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo


O TRECHO SUPRA CONSTA DO FINAL DA SEGUINTE PUBLICAÇÃO:

Como evitar os temíveis radicais livres

Os anti-oxidantes são todos aqueles elementos que têm como função eliminar ou diminuir do organismo os radicais livres.

Para evitar a aparição dos radicais livres e necessário se evitar os elementos externos que aumentam o número de radicais livres. Entre estes fatores temos os seguintes:

- Ingestão de tóxicos (drogas, tabaco, álcool, etc.), produtos químicos (detergentes, inseticidas, herbicidas, conservantes e corantes dos alimentos, etc).

- Poluentes ambientais (fábricas, fumaça dos carros, etc).

- Stress. Uma situação de um estado de angústia pessoal rebaixa as defesas de nosso organismo, favorecendo o aumento de radicais livres e inibindo aquelas enzimas que poderiam neutralizá-los.

- Alimentação animal. Certos alimentos de origem animal, especialmente aqueles muito ricos em gorduras monoinsaturadas, provocam a aparição dos radicais livres. Uma boa maneira de evitá-los é preferir pescados ou carnes magras, todos eles, muito ricos em aminoácidos anti-oxidantes, como a cisteína, ou em minerais úteis no mesmo sentido como o selênio ou o cobre.

Também se obtêm benefícios ao se trocar os hábitos alimentares adotando uma alimentação que inclua produtos vegetais, capazes de proporcionar aqueles princípios que neutralizassem seus efeitos perniciosos. Entre os componentes principais que aparecem nas frutas, verduras ou hortaliças com um valor anti-oxidante, temos:

- Betacaroteno : O betacaroteno é um carotenóide. Trata-se de um pigmento vegetal que, uma vez ingerido, transforma-se no fígado e no intestino delgado em vitamina A. Além disso, como se transforma em vitamina A, resulta uma maneira adequada de beneficiar-se das propriedades desta vitamina, sem o perigo de intoxicação que pode acontecer numa ingestão exagerada da mesma como pode suceder com o uso de vitaminas em cápsulas.

Um excesso de betacaróteno leva a um estado de hipercarotenodermia, que se caracteriza por uma coloração amarelada da pele, que é inócua e desaparece sem seqüelas quando se deixa de ingerir mantimentos ricos em betacarotenos Entre estes temos a cenoura, a espinafre, o agrião, o aspargo, a abóbora, o tomate, etc.

- Vitamina C : além de suas propriedades anti-oxidantes, é igualmente importante esta vitamina para a adequada absorção do ferro, do cálcio ou de outros aminoácidos. De igual maneira ajuda na recuperação das feridas. Sua deficiência provoca uma debilidade geral no organismo, manifestada em sintomas como cabelo frágil, gengivas que sangram e feridas que não cicatrizam, perdida do apetite, etc.

Entre as principais mantimentos ricos nesta vitamina temos a acerola, o pimentão, os cítricos (laranja, limão, tangerina, etc.). Não é recomendável sua ingestão em cápsulas, pois em excesso no fígado pode ajudar a aumentar os níveis de ferro aumentando os radicais livres.

- Licopeno : É um componente identificado pela coloração vermelha, como nos tomates. Com propriedades similares aos betacarotenos das cenouras, que tem propriedades anticancerígenas. Aparece nos tomates frescos, mas especialmente nos cozidos, dado que a cocção ajuda a liberar este elemento e facilitar a absorção pelo organismo.

- Glutatión: O glutatión é outro componente com propriedades anti-oxidantes demonstradas, que ajuda a eliminar os radicais livres, responsáveis pela aparição de muitas enfermidades, entre as que se encontra o câncer. Este elemento, que aparece com maior quantidade nos brócolis, fundamentalmente na pele, pelo que deveremos comê-los crus em forma de saladas.

É um elemento muito adequado na eliminação das toxinas do corpo, especialmente dos metais pesados, que produzem deterioração do organismo por acumulação dos mesmos. Outros alimentos ricos neste componente são o alho, a batata, a espinafre e o milho. Também e necessário ressaltar sua capacidade para rebaixar a pressão arterial, favorecer o bom estado de nosso fígado.

- A Vitamina E: Protege as membranas celulares da oxidação mediante a proteção de seus ácidos gordurosos. Uma falta desta vitamina pode originar mudanças degenerativas nas células de alguns tecidos como as dos músculos e o coração.

As verduras e hortaliças de cor verde, assim como os vegetais ricos em óleos, são os que possuem mais quantidade desta vitamina, como, por exemplo as ervilhas, as nozes, o germe de trigo, os aspargos, o alface ou as sementes de girassol, que são as que têm o conteúdo mais alto. Se ingerida em cápsulas a dose não pode ser superior às 400 UI por dia, por um tempo máximo de três meses.

- Flavonóides : São compostos polifenólicos que aparecem em frutas e verduras e em algumas bebidas, como a cerveja ou o vinho. Entre estes compostos o mais importante é a quercitina que aparece em muitos alimentos vegetais como o alho, a cebola, a maça, a pêra, a uva e a espinafre, soja, chá verde.

Os flavonóides são potentes anti-oxidantes, além de intervir em uma série de processos benéficos para o organismo como potencializar a memória, potencializar a atividade anti-oxidante da vitamina C, evitar a formação de coágulos no sangue, potencializar a sexualidade masculina e o sistema imunológico.

- Cobre: Potencializa o sistema imunológico. Intervém na formação da hemoglobina do sangue. Uma boa fonte deste mineral e encontrada nos frutos secos como as avelãs, nozes, nos legumes, ou na soja.

- Zinco: Além de suas propriedades anti-oxidantes, intervém na maturação dos órgãos reprodutores ao aumentar a testosterona, hormônio reprodutivo masculino pelo que ajuda no normal crescimento de uma pessoa. Alimentos ricos em zinco são: o aipo, os aspargos, o figo, os pêssegos, a batata, as berinjelas, etc.

- Selênio: além de proteger o coração, favorecer o sistema imunológico ou eliminar os metais pesados do organismo, provavelmente ajuda na prevenção do câncer, como o de cólon, próstata ou pulmões. Sem ele o organismo não pode produzir glutation, um dos melhores anti-oxidantes. Alimentos ricos em selênio são: a aveia, o arroz integral, os pêssegos e a Castanha do Pará.

Existem ainda dezenas de anti-oxidantes, todos eles disponíveis nos alimentos, sem necessidade de se ingerir complementos em cápsulas.



Fonte: hepato.com
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo

Ortomolecular: Alumínio

Alumínio Não há evidências que o alumínio tenha qualquer função vital em plantas ou animais. Está presente em quantidades mínimas nos tecidos de animais, sangue e urina. O conteúdo total no organismo humano estima-se que seja de 50 a 150mg. As maiores concentrações encontram-se nos pulmões talvez devido a poluição atmosférica.

Faixas de concentração de alumínio em nutrição humana:
- em vegetais: 5 – 9,5 ppm.
- frutas frescas de bagas e frutas com caroço: 2 – 4 ppm.
- frutas cítricas: menos que 0,1 – 0,2 ppm.
- leite de vaca: 0,4 – 0,8 mg/l.
- carne de músculos e órgãos: 0,2 – 0,6 ppm.

A faixa de ingestão diária de alumínio na dieta de seres humanos está em torno de 1O à 100mg.

Interações:

O excesso de alumínio interfere com a absorção de selênio e potássio.

Dietas pobres em cálcio e ricas em fosfatos favorecem o aumento de alumínio.

Fontes de contaminação

Queijos, panelas, embalagens, tubos de pasta dental, cigarros, creme tártaro, alimentos enlatados, desodorantes, cerveja em lata, leite em caixa, antiácidos com hidróxidos de alumínio.

Doenças causadas pela Toxicidade do alumínio

O excesso de alumínio no organismo provoca constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, cefaléia, esquecimento, distúrbios de aprendizado, hiperatividade, crises convulsivas, incoordenação motora, demência pré-senil, padrão de fala alterados, diminuição das funções hepáticas e renais.

Tem sido encontrado em altas dosagens nos cérebros de doentes que faleceram com síndrome de Alzheimer e doença de Parkinson,

Orientações higieno-dietéticas:

1-remova ou diminua as fontes de exposição ao metal.
2-aumente o aporte de cálcio, magnésio e vitamina. B6.
3-Diminua o aporte de potássio.
4-Reduza o uso de antiácidos.
5-O alumínio não pode ser quelado, mas pode ser substituído.

Tratamento da intoxicação:

O uso de fibras vegetais é importante para retirada dos metais do organismo. Nos casos muito graves usa-se a infusão endovenosa com solução de EDTA.

Os íons magnésio e cálcio são competidores e auxiliam na diminuição dos níveis do metal, citrato de Magnésio: doses de 800 mg 2x/dia e lactato de Cálcio : doses 800 mg 2x/dia.

L-cisteina: os aminoácidos sulfurados são importantes, auxiliares nos processos de desintoxicação. Doses indicadas: 500-1000mg/dia.

D, L-metionina: 500-1000mg/dia.

Sabe-se que várias fibras vegetais tem propriedades de quelar metais pesados. A pectina é uma fibra encontrada na maçã e que tem bastante afinidade pelo alumínio. Doses indicadas: 1,0-3,0 gr/dia.

Adsorventes: bentonita e alginato. Atuam por quelação ligando-se aos metais e retirando-os do organismo pela via intestinal. Doses indicadas: 1,0-2,0gr/dia.

Terapia antioxidante: vitamina. C ou ascorbato de cálcio 1-2 g/dia vitamina E ou succinato de tocoferol 400-800UI/dia.

Betacaroteno 25.000-50.000ui/dia.

Referência:

Nicholas JB et al – N. Engle. J. Med. 336(2):1557-61,1997